O modelo Conserval muda o paradigma na gestão das águas residuais

AINIA

A recuperação de águas residuais é um pilar básico no modelo CONSERVAL. Dado o elevado custo que as empresas conserveiras assumem em termos de purificação, a recuperação destes fluxos e a sua transformação numa nova fonte de rendimento devem ser uma prioridade. Daí a participação no IV Seminário Técnico Internacional de Gestão da Água nas Indústrias Agroalimentares, organizado pelo centro tecnológico AINIA, um cenário privilegiado para mostrar os benefícios dos processos sustentáveis desenvolvidos por esta rede transfronteiriça.

Num evento com mais de uma centena de participantes, o CONSERVAL esteve presente graças à Anfaco-Cecopesca. Leticia Regueiro, diretora de Sustentabilidade e Economia Circular da Associação, explicou as técnicas e processos desenvolvidos para a recuperação de águas residuais, efluentes de sub-produtos sólidos e líquidos, e a sua conversão em produtos intermédios de elevado valor acrescentado. Como não poderia ser de outra forma, a intervenção despertou grande interesse num congresso em que foram também enfrentados desafios como a gestão integral e a sustentabilidade dos recursos hídricos na empresa.

Isto porque a economia circular, tal como a própria AINIA afirma, representa uma mudança de paradigma em termos de tratamento de águas residuais; neste caso, a ótica inovadora permite transformar uma desvantagem competitiva em vários produtos de alto valor, tais como hidrolisados proteicos, óleos ricos em ómega 3 e ácidos gordos voláteis. Neste contexto, um projeto como o CONSERVAL é também um valioso exemplo de colaboração entre centros de investigação, entidades responsáveis pela transferência de conhecimento, e utilizadores finais.

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